31 de março de 2014

Branco Reserva 2009



Este vinho da vinícola Herdade do Esporão - Portugal é composto por uvas antão vaz, arinto e roupeiro. Falar o que desta vinícola que já é um verdadeiro símbolo do Alentejo! A uva antão vaz, para a região do Alentejo, tem pouco mais de 30 anos, mas devido à produção boa, maturação uniforme e ótima qualidade virou um consenso de ser base para grandes vinhos.
Como já dissemos o vinho vêm da região de Alentejo e é um dos mais respeitados. Fica na região sul do país entre o Algarve e a região central. O nome Alentejo, literalmente falando, significa “além do Tejo”, que foi adotado quando da reconquista cristã.
O vinho possui 14 % de teor alcoólico e estagiou em cubas de inox e em barricas de carvalho francês e americano durante 6 meses.
Apresenta cor amarela bem cristalina (indo um pouco para o verde). O aroma é bem frutado e evidenciamos dentre as frutas o aroma da tangerina. Na boca é bem complexo, mas muito equilibrado. O vinho tem um porte bom e o final é bem prolongado.
Vale a pena o investimento! Estamos falando num Esporão!
Harmonizou muito bem com um sashimi de salmão acompanhado de sushis diversos (em especial de cream cheese), sunomono e salada de harusame.
Dou 90 pontos (degustado em fev/14).
IT: fez parte da comemoração de 1 ano deste blog. Viva!



28 de março de 2014

Banda Azul Crianza 2009



Este vinho da bodega Federico Paternina - Espanha é composto por uvas tempranillo, garnacha e mazuelo. A Bodega comemorou nesta safra de 2.009 cem anos de fabricação deste vinho. (olha o DNA aí). Lembrando que a uva garnacha é a mesma uva grenache da França comentada em postagem anterior. (veja abaixo)
E lembrando, a uva tempranillo é a casta símbolo da Espanha.
Da região da La Rioja no Valle del Ebro (entre a Sierra da Cantabria e a Sierra da Demanda) no norte do país.
O vinho possui 13 % de teor alcoólico e o envelhecimento ocorreu em barricas de madeira por 12 meses.
Apresenta cor rubi clara e é bastante brilhante. O aroma é típico de frutas vermelhas e especiarias. Na boca o sabor é bastante macio e frutado. O vinho tem um porte médio, o final é prolongado e os taninos estão na medida correta.
Pelo preço no Duty Free um ótimo vinho com excelente relação custo x benefício.
Harmonizou bem numa noite de pizzada, em comemoração a formatura e entrada no mestrado do meu filho mais novo. Noite super feliz e agradável, com a família e amigos. Nesta noite, este foi o vinho de entrada, bebericamos também, o Jacob´s Creek Shiraz Cabernet Vintage 2.011 e o Gran Reserva Del Fin del Mundo 2.011 (os quais comentaremos nas próximas postagens).
Dou 89 pontos (degustado em mar/14).

21 de março de 2014

Pulpit Rock Cabernet Sauvignon 2011



Este vinho da vinícola Pulpit Rock – África do Sul é composto 100 % de uvas cabernet sauvignon.
Da região de Swartland, próxima a montanha Kasteelberg, no sul do país.
O vinho possui 14,5 % de teor alcoólico (e apesar da dosagem alcoólica isto não se sobressai). O envelhecimento ocorreu por um período de 14 meses em barricas de carvalho francês e americano.
Apresenta cor rubi mais para o escuro e possui aroma de especiarias em geral. Na boca o sabor é bem macio, adocicado e um pouco frutado. O vinho tem um porte médio, e o final é médio. Os taninos estão bem equilibrados. Enfim, um vinho bastante leve.
Uma compra diria que diferente dos cabernet sauvignon tradicionais, vale a degustação. (mas se você não gosta de vinhos “mais adocicados” esqueça!).
Harmonizou bem com nhoque à bolonhesa da mama.
Dou 89 pontos (degustado em mar/14).

17 de março de 2014

Alamos Selección Pinot Noir 2010



Este vinho da Bodega Catena Zapata – Argentina é composto por 100 % de uvas pinot noir.
Possuí 13,5% de teor alcoólico e passou 12 meses em barricas de carvalho francês, sendo 30% novas. A Bodega está localizada na cidade de Agrelo – departamento de Lujan de Cuyo – província de Mendoza (centro-oeste do país).

Apresenta cor rubi (quase transparente) e possui aroma de frutas vermelhas maduras (bem sutil). Vinho leve (bom para as altas temperaturas desta época do ano, e especialmente para aqueles, como eu, que não dispensa um vinho tinto). 
A estrutura é média, mas bem equilibrada. No final o retrogosto estende-se por um curto período de tempo.

Harmonizou bem com um aperitivo de muçarela de búfala com azeite especial.

Dou 88 pontos (degustado em mar/14).

IT: presente da família Barbosa no meu último niver! (thanks!).

Da mesma Bodega tem uma avalição de outro vinho:

14 de março de 2014

Julian Reynolds Alicante Bouschet 2006



Este vinho da vinícola Julian Cuellar Reynolds  (pertencente a Reynolds Wine Growers) – Portugal é composto 100 % de uvas alicante bouschet. A uva é originária da França (cruzamento da grenache com a petit bouschet), mas fincou terreno no Alentejo no início do século passado. Normalmente produz vinhos com cor densa, boa presença de taninos, bom equilíbrio e acidez, e tem grande capacidade de envelhecimento.
Da micro-região Serra de São Mamede na região Alentejo (sul de Portugal), a vinícola existe à mais de 160 anos. O patriarca da família Sr, Robert Reynolds, teve 2 filhos: Robert Rafael e Carlos. A primeira filha de Carlos chamou-se Glória que teve um filho: Julian. Daí o nome do vinho: Julian Reynolds. Além deste as marcas da vinícola são: Gloria Reynolds, Carlos Reynolds.
O vinho possui 14,5 % de teor alcoólico e o envelhecimento ocorreu por um período de 18 meses em barricas de carvalho francês e mais 12 meses em garrafa.
Apresenta cor vermelha escura e possui aroma de ameixa (bem típico) e um leve toque de café e chocolate. Na boca o sabor é persistente e nota-se as ameixas com destaque. O vinho tem um porte bom, e o final é bem prolongado e aí acentua-se o gosto amadeirado. Os taninos estão no ponto
Para quem gosta da uva, uma boa compra.
Harmoniza bem com carnes de porco em geral. Particularmente, gostei bem com uma pizza que tinha calabresa.
Dou 90 pontos (degustado em mar/14).
IT: deixe o vinho respirar por pelo menos uma hora e observe com ele vai melhorar.