José de Souza V.R. Alentejano 2010

Este vinho da vinícola José Maria da Fonseca – Portugal é composto por 45% de uvas grand noir - uva conhecida por possuir pigmentação forte; 35% de uvas trincadeira e 20% de uvas aragônes. (esta composição é conhecida como típica para um assemblage português). Possuí 13,5 % de teor alcoólico e o amadurecimento ocorreu durante 3 meses em barricas de carvalho francês e americado. Da região de Alentejo. (a vinícola existe a quase 200 anos)

Apresenta cor rubi clássica. Possui aroma de frutas maduras negras e chocolate. Vinho de intensidade regular para mais forte, com estrutura equilibrada, final prolongado e um sabor frutado (menor que os malbecs). O final é bastante harmonioso devido aos taninos muito macios.

Faixa de preço compatível, para um vinho com esta estrutura e um país com estes impostos!

Harmonizou bem com uma rodada de pizzas da Bella Capri

Dou 89 pontos (degustado em set/13).

IT: Abaixo o endereço do outro blog sobre o primo dele já comentado aqui:

http://vinhoeoquemais.blogspot.com.br/2013/04/domini-douro-doc-2009.html

O amigo Flávio também já comentou este exemplar:

http://vinhobao.blogspot.com.br/2013/04/douro-versus-alentejo-domini-2009-e.html#comment-form 

Paula Malbec 2011

Este vinho da vinícola Dona Paula – Argentina é composto por 100% de uvas malbec. Possuí 14 % de teor alcoólico e o amadurecimento ocorreu em tanques de aço inox. Da região de Ugarteche em Luján de Cuyo no norte da província de Mendoza, próxima ao Chile. Este vinho é o segundo de entrada da vinícola, claramente inferior ao Estate (que já experimentei, mas não comentei especificamente), e com certeza inferior ao top: selección de bodega. Mas aqui cabe um comentário econômico financeiro. Num papo descontraído, ótima comida, excelente companhia, perfeito atendimento, digamos que vai bem e pronto!

Apresenta cor rubi brilhante. Possui aroma de ameixa típico. Vinho de intensidade regular, com estrutura bem equilibrada. O final é bem tranquilo e agradável.

Faixa de preço um pouco alta, para um vinho com esta estrutura.

Harmonizou bem com um filé a jangada no restaurante de mesmo nome dos amigos Marinho, Rafael e Bruno. Harmoniza bem com um churrasco em geral.

Dou 88 pontos (degustado em set/13).

IT: o vinho é bem frutado e a patroa gostou muito!

Abaixo o endereço direto do comentário geral sobre os malbecs:

http://vinhoeoquemais.blogspot.com.br/2013/04/dia-do-malbec_7473.html

Finíssimo Carmenere Gran Reserva 2010

Este vinho da vinícola Canepa – Chile é composto por 90% de uvas carménère e 10% de uvas cabernet sauvignon. Possuí 14,5 % de teor alcoólico e o amadurecimento ocorreu durante 13 meses em barricas de carvalho francês. Da região do vale do Rapel (conhecida por ser o paraíso do carménère. Fica na região norte do Rapel, chamada de vale do Cachapoal com clima típico medirerrâneo).

Apresenta cor rubi muito intensa que deixa até mancha no copo e portanto as lágrimas são densas. Possui aroma de ameixa e um pouco de chocolate. Vinho de intensidade boa, com estrutura muito boa é ótimo volume. O final é longo e com bom retrogosto. Como sugestão é interessante o vinho decantar uns 30 minutos para ele se abrir e a madeira ficar menos evidente.

Faixa de preço condizente, para um vinho com esta estrutura.

Harmonizou bem com uma bela porção de calabresa e provolone.

Dou 91 pontos (degustado em set/13).

Alvarez de Toledo Mencia Roble 2008

Este vinho da vinícola Bodega Alvarez e Toledo – Espanha é composto por 100% de uvas mencia (uma casta pouco conhecida por estes lados, que possui certas semelhanças com o cabernet franc. Esta uva geralmente produz vinhos leves, aromáticos, com tanicidade moderada). Possuí 13,5 % de teor alcoólico e o amadurecimento ocorreu durante 10 meses em barricas de carvalho americano e francês. Da região de Bierzo. (noroeste da Espanha na província de León na Galícia).

Apresenta cor rubi quase negra e possui aroma bem típico de figo com notas de madeira. Vinho de intensidade regular, com estrutura média e sabor frutado macio. O vinho é bem leve e muito diferente do que por aqui costumamos saborear!

Faixa de preço condizente, para uma experiência diferente desta casta.

Harmonizou bem com um espaguete à bolonhesa.

Dou 89 pontos (degustado em abr/13).

IT: post atrasado.

Victoria Park Shiraz 2011

Este vinho da vinícola Victoria Park – Austrália é composto por 100% de uvas shiraz. Possuí 13 % de teor alcoólico e o amadurecimento foi uma breve passagem por barricas de carvalho. Da região Sul da Austrália.

Apresenta cor rubi brilhante e possui aroma de frutas negras. Vinho de baixa intensidade, com estrutura simples. No primeiro gole estava muito alcoólico, depois melhorou um pouco, mas muito pouco!

Faixa de preço muita cara ao que se propõe.

Harmoniza relativamente bem com carne de porco.

Dou 85 pontos (degustado em ago/13).

IT: este vinho fez parte do clube wine, que como clube, guardadas suas devidas proporções, até que faz bem seu papel, particularmente nas promoções e na logística eficiente (com frete zerado para membros), algo importante num país onde falta estrutura; onde existe é deficitária e sobram desculpas logísticas para “n” atrasos. Mas, o vinho deixou a desejar!